Nestes círculos, cria-se um espaço seguro e acolhedor onde há a possibilidade de sermos quem verdadeiramente somos e onde podemos crescer, curar e transformar-nos, juntamente com outras mulheres.

Antigamente, vivíamos em comunidades que nos permitiam pertencer a um grupo, onde nos sentíamos naturalmente pertencentes, vistas e apoiadas nos nossos desafios diários. O apoio entre mulheres era uma prática comum e podíamos recorrer com facilidade à sabedoria de mulheres mais velhas, puras anciãs, que com a sua experiência sábia nos acalentavam o coração e nos enriqueciam o caminho. Estas práticas foram-se  perdendo ao longo do tempo e hoje em dia sentimo-nos, cada vez mais, a não pertencer, desapoiadas e, por vezes, a viver num sofrimento invisível.